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16 agosto 2017

O Gafanhoto - Contos Peculiares (Ranson Riggs) - 1 Conto por dia #08



Edvard, um trabalhador norueguês, vendeu tudo o que tinha e abandonou sua terra natal, para partir para os Estados Unidos e fazer fortuna. Comprou terras e decidiu viver da agricultura. 
Ele era muito focado, e mesmo as pessoas dizendo que ele deveria se casar e constituir família, ele pensava que não havia espaço em sua vida para se dedicar ao amor. Mas logo uma moça conquistou o seu apreço e Edvard parou de resistir ao casamento. Ele achou que naquele momento estaria completo, tinha a fazenda e uma esposa, como iria querer mais alguma coisa. Mas logo um filho chegou, e com sua chegada Edvard perdeu a sua esposa. Foi um parto difícil, ele sabia. O menino, Ollie, nascido era diferente, ele tinha um coração muito grande, perceptível aos olhos, um lado do peito maior do que o outro. Preocupado levou o menino ao curandeiro, que disse que a criança era peculiar.
Edvard não sabia exatamente o que o menino se tornaria. Com o tempo o menino cresceu e se tornou uma criança muito sensível, não gostava que machucassem animais, e chorava por qualquer motivo que julgasse injusto. Edvard não suportava o menino mole, o culpava por tirar a vida da mãe, mesmo sabendo que era errado, não conseguia controlar o impulso de odiar o menino. 
Um dia, do nada, veio uma chuva de gafanhotos, que começou a acabar com as plantações de toda a vizinhança. Mas Ollie não queria o mal dos gafanhotos, e mesmo seu pai mandando que os matasse. Ele até arrumou um como companhia, já que era muito solitário, ele alimentava o gafanhoto, e o deixava guardadinho escondido. Edvard um dia descobriu e jogou o gafanhoto na fogueira, e expulsou o filho de casa. 
Triste, Ollie, foi se deitar no meio da plantação, mas quando acordou já não era mais o mesmo, ele havia se transformado em um gafanhoto do tamanho de um cachorro. Mas o curandeiro tinha uma explicação.









No início achei que esse conto seria interessante, com essa coisa do menino ser diferente, e poder descobrir junto com ele sua peculiaridade. Mas na verdade foi um conto enfadonho e chato. Demorei muito mais do que os outros para ler, e mesmo com poucas páginas, acabei fazendo algumas pausas na leitura, porque não conseguia prestar atenção na história, e ela não me prendia o suficiente para eu poder gostar.
De todo não é um conto ruim. A história quando concluída se mostra bem redondinha, sem pontas soltas, com uma moral muito importante, que deve ser levada para a vida.
Infelizmente não consegui me conectar com esse conto, mas confesso que nas ultimas páginas eu estava mais envolvida e com muita pena da personagem principal. 
Ollie tem uma peculiaridade bem interessante e que tem tudo a ver com sua sensibilidade.
Não é o conto que menos gostei do livro, mas seria um deles.


6 comentários:

  1. Olá!
    Não conhecia o conto e apesar de ter achado a premissa interessante de certo modo, a história não me chamou tanta a atenção. Ainda mais depois de ler sua opinião e ver que foi uma leitura enfadonha.
    Obrigada por compartilhar sua opinião.
    Beijos.

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  2. Oi Giully!
    Uma pena ele não ter sido tudo que esperava e ter se tornado uma leitura um pouco chata. Pelo que li no resumo a história parecia ser interessante, ainda mais pelo menino que se transforma em um gafanhoto do tamanho de um cão. Achei isso bem peculiar (o que não poderia ser diferente, afinal são contos peculiares - hahaha).
    Espero ler esse livro em breve.
    Beijos

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  3. Vi muitos blogueiros falando que esse conto deixou a desejar :(
    Uma pena não ter sido o que esperava. Acho que o livro faz tanto sucesso que o autor quis continuar, mas não tinha mais tanta história assim, é o que sinto.

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  4. Oi, Giully!
    Vi poucas resenhas sobre esse livro ou mais ainda esse conto até agora, mas uma pena que ele não tenha conseguido te cativar e prender, ainda que as últimas páginas tenham conseguido isso por um pouco de tempo, mas é mesmo complicado quando a leitura não nos envolve de todo. Se já não era uma leitura por me chamar a atenção antes, agora é que menos chama, já que também não li a trilogia original do autor, mas, enfim, bom saber que, apesar dos seus altos e baixos, teve lá alguns pontos positivos.
    Beijos!

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  5. Esses contos parecem ser bem legais, fico me perguntando como eles se conectam com a história principal. Tenho que ler essa trilogia pra entender.
    Beijos
    Mari
    www.pequenosretalhos.com

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  6. Dá sempre uma pena quando não conseguimos nos conectar com a história, seja ela contou ou mesmo um livro completo.
    Bjs, Rose

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