O Medalhão de Ísis (C. S. Camargo) - Literatura #35

A história se inicia com Ahlan, nossa heroína e Princesa de Nifah, tentando impedir o seu casamento com o Principe de Badhi, Marzuq, mesmo que seja para o bem de seu reino. Seus pais já estão preocupados, pois Ahlan fez 18 anos, e já está passando da idade de fazer um bom casamento,
E é na noite do noivado da Princesa, e seu aniversario, que as coisas começam a dar errado. Ou certo...
O Palácio do Sultão de Nifah é invadido e Ahlan acaba se perdendo de sua família, e ficando com Marzuq, que só se interessa pelo colar que ela ganhou de aniversário de seu pai, e se revela interesseiro e agressivo.
Ahlan consegue se livrar de Marzuq e se esconder, mas não por muito tempo. Um dos "bandidos" a encontra e tem a ordem de matar todos da realeza, mas o rapaz é ambicioso e mulherengo, e decide tomar a Princesa para si, sem que os outros membros de seu bando saibam quem ela realmente é. Os ladões vão embora do palácio levando servos como seus escravos, e frustrados por não terem achado o que realmente desejavam encontrar.
Após alguns dias em um acampamento junto aos ladrões Ahlan acabada iniciando uma briga com Faris, seu sequestrador, e na tentativa de se desvencilhas de seus delírios de bebedeira, acaba dizendo ser a Princesa de Nifah. Outros do bando de Faris, a ouvem e vão ver o que realmente está acontecendo.
Nesse momento coisas estranhas começam a acontecer, e Ahlan é obrigada a fugir com Faris, e ser a mais brava e forte Princesa, pois responsabilidades foram lhe dadas, e agora é preciso se salvar para que o mundo se salve.

Confesso que quando li a Sinopse fiquei um tanto curiosa sobre essa história, afinal de contas, nós leitores sabemos que não há muito do gênero fantasia com referencia a mitologia Egípcia. Mas ainda assim não criei muitas expectativas. E fui surpreendida.

A Autora escreve de forma simples e de fácil entendimento, e ao mesmo tempo de forma rica e com detalhes essenciais para que nos transportemos ao Egito e vivamos essa história junto com Ahlan e Faris.

No começo não gostei muito da personagem principal, nossa Princesa Ahlan, ela era tão mimada e se fazia de muito esperta, quando na verdade só fazia burradas. Mas a Princesa foi amadurecendo e se tornando uma moça crescida, e com atitudes dignas de uma Princesa.

Além da narrativa ser contagiante, e você não ter vontade de largar o livro, a edição da editora Arwen ajuda para que a magia aconteça. Todo início de capítulo é ilustrado com imagens lindas, além de ter glossário, com as palavras utilizadas em Árabe e ilustrações em algumas partes do livro e na folha de guarda.

Vale lembrar que esse livro faz parte de uma trilogia.

Super recomendo a leitura!