Contos de Fadas (Grimm, Andersen, Perrault entre outros) - 1 Conto por dia #11 a #14

Olá Vêvévianos,

Dessa vez farei uma resenha um pouco diferente.

Como eu havia colocado no post do projeto, 1 Conto por dia, eu iria fazer uma resenha por conto ou se fosse muito curtinhos, faria uma resenha com mais de um conto. E é o que acontece com contos clássicos, que não são muito extensos, e nem muito complexos, por isso a resenha de hoje é dos quatro contos que li do livro Contos de Fadas. Escolhi esses contos (ao invés de ler na ordem), porque acredito que pouca gente conheça os contos, ou conheça a verdadeira versão.
Então vamos lá...

RAPUNZEL

No jardim vizinho da casa de um casal que desejava muito ter um filho, havia uma plantação de rapunzel (um tipo de alface), ninguém ousava pular o muro e colhe-los, pois a plantação pertencia a uma feiticeira. Ao descobrir que estava gravida, a mulher teve um desejo enorme de comer o rapunzel. O Marido corajoso pulou para colher, e saciar o desejo da esposa, mas foi surpreendido pela feiticeira, que fez um trato com ele, de que quando o bebê nascesse, ela iria levá-lo. Logo uma linda menina nasceu e foi batizada de Rapunzel, e a feiticeira foi cobrar a divida. A levou para uma torre sem portas e a criou. Quando a menina cresceu a feiticeira subia por suas tranças até o topo.
Um dia um príncipe passava por aquela parte da floresta, e viu a feiticeira chamar pela menina e subir na torre. Esperou até que a senhora fosse embora, e gritou, imitando a feiticeira, para que as tranças fossem jogadas, e ele pudesse subir. Rapunzel não fazia ideia de como sua vida mudaria depois se deixar enganar pelo Príncipe.

BARBA AZUL

Um homem muito rico e com muitas terras, queria se casar novamente, mas nunca conseguia arrumar uma noiva, pois nenhuma moça queria se casar com um home de barba azul.
Ele pediu a uma nobre dama que morava pela vizinhança, que lhe desse uma de suas jovens filhas em casamento. Ao saber da proposta as jovens detestaram a ideia. Ainda mais quando sabiam que o home já havia tido vários casamento e ninguém sabia o paradeiro das esposas.
A fim de conquista-las levou as jovens e mais algumas amigas e rapazes da vizinhança para uma de suas casa de campo. Lá passaram alguns dias regados de diversão. No fim da viagem a irmã mais nova percebeu que aquele homem era um verdadeiro cavalheiro, e sua barba não era tão azul, então aceitou o pedido de casamento.
Um mês depois do matrimonio o homem teve que viajar e deixou com a esposa as chaves da casa, e a proibiu de entrar em um dos cômodos, lhe garantindo que se entrasse nada a salvaria da ira dele. Mas ela estava tão curiosa. O que será haveria de tão importante para ele esconder dela?

A PRINCESA E A ERVILHA

Em um reino, o Príncipe desejava muito se casar, viajou a procura de uma Princesa, e encontrou várias, mas em seu coração sentia que não eram princesas reais, e voltou para o castelo, triste e abatido.
Numa noite tempestuosa, alguém bateu nas postas do castelo, e o próprio Rei foi atender. Na porta havia uma jovem, ensopada, pedindo abrigo, dizendo que era uma Princesa de verdade.
O Rei duvidou e a submeteu a um teste, para que provasse ser quem dizia ser. Deu-lhe abrigo e conseguiu um quarto para que a jovem dormisse, mas colocou na cama 20 colchões e por cima deles mais 20 edredões dos mais fofos, em baixo de tudo colocou uma ervilha, pois só uma verdadeira Princesa teria a pele tão sensível a ponto de sentir algo tão pequeno entre todo o conforto dos colchões. Agora era só aguarda a manhã seguinte.





A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFOROS

Era o ultimo dia do ano e fazia muito frio. Nas ruas uma menina andava descalça e sem agasalhos, e carregava um molho de fósforos na mão e mais no seu avental. Não conseguira vender nada naquele dia, e por isso não tinha coragem de voltar para casa, pois sabia que seu pai iria surrá-la. Então ficou escondida entre duas casas, no frio. Não seria muito diferente de ficar em casa, já que sua casa era tão fria quanto a rua. Era tanto o frio que a menina decidiu pegar um dos fósforos e acende-lo na parede para poder se aquecer um pouco. Ao acender pode ver uma mesa coberta com uma mesa branca e nela um ganso recheado assada, que saiu em direção da menina, e o fósforo se apagou. Ela acendeu mais um e agora estava sob a maior árvore de Natal que já vira, ela esticou a mão e novamente o fósforo apagou. A cada fósforo aceso a menina tinha uma visão diferente e uma sensação.

RAPUNZEL - Eu já esperava que não fosse um conto de fadas "Disney", mas não esperava encontrar uma versão tão cheia de crueldade e desgraça como essa. Eu já conhecia versões adaptadas para crianças dessa mesma história, mas ainda não conhecia o conto original.
Assim como a maior parte dos contos clássicos, ele não tem muitos detalhes, como nomes e vestimentas, mas o que me chamou bastante a atenção é que a feiticeira sim, tem um nome, e é Mãe Gothel, isso mesmo, o mesmo nome usado para a personagem em Enrolados, da Disney. Achei bem bacana manter o nome.

BARBA AZUL - Desse conto eu não não conhecia absolutamente nada, até porque, acho que é possível fazer uma adaptação menos trágica para crianças, o que deixa o acesso a essa história muito mais limitado. Eu já havia visto o nome por ai, mas eu imaginada que seria algo relacionado a piratas. Acho que a menção a "barba" me fazia lembrar de "Barba Negra" e por isso achei que fosse algo do tipo. Achei o conto bem bizarro, mas gostei de conhecer.

A PRINCESA E A ERVILHA - Sou super suspeita para falar desse conto, pois eu sempre adorei. Eu tinha quando criança um livrinho com essa história, e também assistia muito a TV Cultura, onde passava "O Teatro dos Contos de Fadas", apresentado pela Shelley Duvall (O Iluminado), que dentre as histórias apresentadas, tinha também essa, e eu adorava. Sempre fico triste pensando que a Disney poderia fazer uma versão linda sobre essa história, mas nunca fez. O Conto é bem curtinho, mas tem todo o meu amor.

A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFOROS - Com certeza o conto mais triste que já li na vida. Também conheci essa versão em um livrinho infantil, mas diferente dos outros, conheci já adulta, e fiquei bem chocada com a história, que por mais que tenha sido adaptada, ainda trazia questões fortes a lidar. O Conto original é bem mais completo, e consegue ser ainda mais triste. Lembro de ficar pensando sobre ele por um tempo quando o conheci, e ainda se deveria dar de presente junto com outros que havia comprado para esse fim.

Essa resenha ficou bem maior do que eu pretendia, mas espero que tenha ficado completinha, e que tenha atiçado a curiosidade de vocês em conhecer melhor os contos originais, e mais ainda os que não são tão divulgados.
Até a próxima.