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26 agosto 2015

Azar o Seu! (Carol Sabar) - Resenha #31












Ana Beatriz, 25 anos, inteligente e com um currículo impecável. Porém está desempregada (mandada embora por justa causa), endividada, e que teve que voltar a morar com pai e ajudá-lo com sua floricultura.
Quando Bia achava que nada poderia ser pior do que ser ela mesma, eis que ela acaba dando uns "amassos" em um primo no enterro da madrasta dele. Para piorar a situação quando está indo embora desse enterro na Kombi da floricultura, Bia se vê em meio a um tiroteio no meio do trânsito, e acaba se escondendo embaixo da Kombi com o rapaz que estava no carro ao lado. No meio dos tiros e da bagunça, Bia acredita ter levado um tiro, e acha que o rapaz a salvou, é "O Amparador" que veio buscá-la para fazer a passagem após sua morte. Então ela começa a contar coisas de sua vida pessoal, como o amor de sua vida ser o rapaz que ela não vê há dez anos, Guga, e até pede para "O Amparador" contar ao Guga sobre seu amor.
Quando tudo passa, Bia percebe que não morreu (óbvio) e volta para casa com um encontro marcado para o dia seguinte com o rapaz que a salvou.
Acontece que esse rapaz é o Guga, mas ela não o reconhece, pois a ultima vez que eles se viram ainda eram adolescentes, e Guga era um rapaz magrelo e cheio de espinhas, e não o rapaz forte e lindo que ela encontrou no meio dessa loucura toda. Mas Guga não conta de imediato quem ele é, o que deixa a história muito mais envolvente e emocionante.


Adorei!
A escrita da Carol é incrível. É realmente difícil de largar o livro até que ele termine.
O livro é cheio de referencias, tanto musicais, televisivas, celebridades, paixões de infância e adolescência, lugares e muito mais, e de alguma forma você (na casa dos 20/30 anos) acaba se identificando com parte da infância da Bia, e com coisas que ela cita no meio de seus devaneios. Claro que para nós Brasileiros o que ela narra faz muito mais sentido, pois tem a ver com a nossa realidade.
A única coisa que me deixou um pouco irritada em alguns momentos foi o fato de a Bia não reconhecer o Guga, pois ele da muitas pistas, e diz e faz coisas que só ele diria ou faria com e por ela. E o fato de ela só o ter reconhecido em um momento X da história, quase lá no meio do livro, me deixou, como leitora, um tanto quanto irritada, pois sempre que algo ia acontecer ela lembrava do Guga, e o Guga por sua vez fazia aquilo que era esperado que ele fizesse para que ela o reconhecesse, mas então nada acontecia, aquele pensamento sumia. Claro que isso é compreensível uma vez que você, leitor, se depara com uma protagonista maluca e que se acha a maior azarada. Não estou dizendo que os acontecimentos dessa parte da história foram ruins, só que algumas vezes um pouco irritantes, mas nada que não valesse a próxima gargalhada do paragrafo ou capitulo seguinte.
Recomendadíssima a leitura, tanto para quem já adora Chick Lits, como para quem está querendo algo para se introduzido ao gênero.



Um comentário:

  1. Aaai que legal amei, vou procurar o livro fiquei curiosa,rsMuito bacana seu blog, convido a visitar o meu.
    Beijos ❤
    www.coisasdealisprick.blogspot.com.br

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